Em Moçambique, a polícia anunciou a morte de Mariano Nhongo, líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo. O anúncio foi feito, esta segunda-feira, pela comandante-geral da polícia, Bernardino Rafael.
"Recuperámos três armas, do tipo AK47, 96 balas e uma pistola", afirmou o comandante-geral da polícia, Bernardino Rafael.
O grupo da autoproclamada Junta Militar da Renamo, constituído por antigos guerrilheiros, tem contestado a liderança da Renamo e os termos do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração decorrentes do acordo de paz de Agosto de 2019. São-lhe atribuídos ataques armados no centro de Moçambique que já provocaram a morte de 30 pessoas.
Entretanto, o enviado pessoal do secretário-geral das Nações Unidas para Moçambique classificou como "lamentável" a morte de Mariano Nhongo, mas reconheceu terem sido "infrutíferas" todas as tentativas de diálogo.
"Embora este seja um fim lamentável para a situação, reconhecemos os consideráveis esforços do Governo no sentido de recorrer a meios pacíficos para devolver a estabilidade à zona centro de Moçambique", lê-se em comunicado.
Mirko Manzoni reiterou o "compromisso" de apoiar os esforços com vista a uma paz definitiva.
"Este acontecimento não nos dissuadirá na busca pela paz, devendo servir para nos juntarmos e redireccionarmos esforços com vista a permitir que os restantes combatentes se juntem ao processo de DDR e se juntem a uma vida de paz", afirmou.
Fonte RFI
0 Comentários